quarta-feira, 15 de agosto de 2012


6. VIDA PRIVADA: A FAMÍLIA


Na sequência, minha atenção estará voltada não só para CJM mas também para seus familiares, incorporando observações sobre a vida deles até o final do Império. Isso coincide com o fim da publicação do jornal “Dezenove de Dezembro”, fonte básica das informações aqui contidas. Como disse antes, ao adotar tal procedimento, busco ampliar, indiretamente, o conhecimento da sociedade curitibana numa época escravista e monárquica, que é a época de CJM. 

6.1- O 1º casamento

 CJM casou-se em 21 de novembro de 1840, aos 23 anos, com Francisca Cândida de Assis Franco, então com 21 anos, filha de João Gonçalves Franco e de D. Escolástica Angélica Bernardina Franco (1). A cerimônia teve lugar na matriz de Curitiba, às 19 horas, sendo celebrante o padre Antônio Joaquim da Costa (2).    

  O Ajudante de Milícias João Gonçalves Franco era pessoa conceituada na sociedade local (“ajudante” equivale a capitão, na hierarquia militar da época). Nascera em 1777 em Portugal (Covas, Vila Nova de Cerveira). Faleceu em 1853. Seu nome é referido muitas vezes nas atas das sessões da nossa Câmara Municipal, publicadas no “Boletim do Arquivo Municipal de Curitiba”. Verifiquei ali que ele foi eleitor, vereador, suplente de delegado de polícia, juiz de paz, juiz de órfãos, juiz municipal interino, vacinador municipal (que combateu o “flagelo das bexigas”), além de dono de engenho de erva-mate. “O engenho e propriedades do Ajudante João Gonçalves Franco, além do Rio Ivo, ficavam na atual Avenida Luiz Xavier com fundos para a Rua do Aquidaban”, segundo Nota de Francisco Negrão à ata da sessão da Câmara de 2 de agosto de 1838, publicada naquele Boletim (3). A Rua do Aquidaban é a atual Emiliano Perneta. Sobre essa região da cidade, F.R.Azevedo Macedo afirma o seguinte:

   Os lugares onde se acham atualmente a avenida João Pessoa (antes Luiz Xavier), a praça Osório e grande parte da rua Comendador Araújo eram outrora um extenso paul, coberto de mato esguio útil para lenha. Esse charco só desapareceu pelas obras de drenagens e aterros realizadas de 1871 em diante para a construção da chamada “Estrada de Mato Grosso” (4).

A população de Curitiba, tanto a residente próxima ao rio Ivo como ao rio Belém, vivia assim em regiões encharcadas. A região do Belém, onde se situava o engenho de CJM, só teria o seu regime de águas regularizado com a criação do Passeio Público em 1886.   

  Júlio Moreira afirma em “A História da Medicina no Paraná 1654-1822 que em 24 de novembro de 1819 a Câmara da Vila de Curitiba “despachou um requerimento de João Gonçalves Franco para vender remédios, como Boticário” (5). Afirma ainda que ele foi um dos homens de grande importância no período pré-provincial.

Segundo F. Negrão,

   Em janeiro de 1820 foi empossado no lugar de Juiz Presidente da Câmara de Curitiba. Assinou a ata da aclamação do príncipe D. Pedro a primeiro Imperador, a 12 de outubro de 1822, perante a Câmara de Curitiba. Foi comerciante, boticário e vacinador do “pus contra a varíola” em Curitiba (6)

  Em 1836, Gonçalves Franco tem o seu requerimento solicitando concessão de terras e águas para a instalação de engenho de soque de erva-mate despachado pela Câmara Municipal de Curitiba (seu nome consta dentre os 21 requerimentos com idêntica solicitação à Câmara) (7)

  Numa de suas sessões, a Câmara deliberou, em 1840, entregar-lhe 91$160 rs, montante financeiro relativo à subscrição realizada em favor de obra na Igreja Matriz de Curitiba (ainda sem as duas torres) da qual ele era administrador. Posteriormente, foi encarregado do “conserto do açude do Belém”, e recebeu para isso quarenta mil réis (40$000 rs), conforme outra sessão da Câmara, no mesmo ano (8).

  Numa edição do “Dezenove de Dezembro” de 1856, apesar de já falecido, seu nome ainda consta na relação dos 31 eleitores que, após a sua   substituição por um suplente, escolheriam 4 juízes de paz e 8 vereadores à Câmara Municipal de Curitiba (9).  

João Gonçalves Franco é citado também no relatório do presidente da província José Francisco Cardoso de 1º de março de 1860, p. 76. Ele foi um dos cidadãos que chegaram a ter grande plantação de chá, atendendo aos apelos do governo. Mas nenhuma fábrica que processasse essa matéria-prima se estabeleceu aqui e a cultura acabou por ser abandonada.

  No relatório geral sobre a correição realizada em 1862 pelo juiz de direito Luis Francisco de Câmara Leal consta menção ao inventário de Gonçalves Franco, que ficara a dever à capela de Nossa Senhora dos Remédios no distrito do Iguaçu (atual Araucária) no termo de Curitiba, pois as terras da capela haviam sido aforadas ou arrendadas pelo “finado zelador” João Gonçalves Franco; a dívida deste com a capela foi contemplada em seu inventário, ficando responsáveis por ela seus herdeiros Manoel de Oliveira Franco e Miguel Gonçalves Franco (10).
 
  D. Escolástica Angélica Bernardina, a mãe de Francisca, nasceu em Lages em 1790 e casou com João Gonçalves Franco em Curitiba no ano de 1807 (o que mostra que desde essa data, pelo menos, seu marido já poderia estar radicado aqui). Era filha do ten-cel Manoel Teixeira de Oliveira Cardoso (1765-1818) e de D. Ana Maria do Sacramento, que faleceu em 1813 no “abarracamento da expedição de Guarapuava”, comandada por Diogo Pinto de Azevedo Portugal, de cuja expedição seu marido foi tesoureiro. Manoel Teixeira, como Gonçalves Franco, também era português. Nasceu na cidade do Porto. Foi  um dos nossos primeiros professores. Segundo F. Negrão, ele foi nomeado em 1797 “mestre de primeiras letras” da vila de Curitiba por provisão do Capitão General Governador de São Paulo. Substituiu em tal função o alferes Antônio Xavier Ferreira, o “primeiro mestre escola de que nos falam os anais, que exerceu o lugar de professor de primeiras letras de Curitiba”. Manoel Teixeira exerceu o magistério até 1814. Em 1807, também “exercia em Curitiba, como curioso, o lugar de ‘cirurgia e medicina’” (11).

  D. Escolástica faleceu em 1860, conforme o DD de 24 de outubro desse ano, p. 3, que publicou convite para missa pela sua alma, da parte de Manoel de Oliveira Franco, e outros.

  Afirma F.R.Azevedo Macedo, a propósito do tenente Manoel Teixeira de Oliveira Cardoso, e de seu antecessor (“talvez o primeiro ‘Mestre-Régio’ curitibano”), o alferes Antônio Xavier Ferreira, que a patente militar antes do nome deles não significa que eram de fato militares. “Eram oficiais da Ordenança, que teve depois, como sucessora, a extinta Guarda Nacional, reserva do exército“. E continua, mais adiante:

 O mestre-régio tinha a missão oficial de ensinar meninos. Os governos de antanho entendiam que a mulher devia permanecer analfabeta, o que não impediu que muitos pais curitibanos pensassem o contrário e em suas casas fossem as meninas ensinadas pelo mestre-régio ou por outro mestre, mediante remuneração particular. Em sítios de famílias de tratamento eram mantidos mestres ou mestras particulares. Algumas mães eram, elas próprias, professoras de seus filhos (12).

  Na Curitiba antiga não havia doutor em medicina nem farmácia, segundo ainda F.R. Azevedo Macedo:

   Tratavam dos doentes empiricamente, homens que a isso especialmente se dedicavam, aos quais se dava o nome de ‘curiosos’ ou ‘cirurgiões’ /.../ Manoel Teixeira de Oliveira Cardoso, além de ensinar crianças, como Mestre-Régio, aplicava-se no tratamento de doentes, seus parentes e amigos, inclusive seus pequenos discípulos. Pela prática e por ensinamentos do notável curioso Vieira Ramalho, aperfeiçoou-se na arte de curar, sendo oficialmente reconhecido ‘Curioso de Medicina e Cirurgia’ como, em janeiro de 1807, consta do cit. Boletim, v.37, p. 67 (13). 

                                                 *

  Dentre os onze filhos do casal João Gonçalves Franco-Escolástica arrolados, com seus descendentes, por F. Negrão na “Genealogia Paranaense” (14), destacaram-se mais, na vida da comunidade, o brigadeiro Manoel de Oliveira Franco, o comendador João de Oliveira Franco e a professora Rita Ana de Cássia Franco Rebello.

  O brigadeiro Manoel de Oliveira Franco (1825-1875), segundo Ermelino de Leão, “um dos chefes mais acatados do partido conservador” em Curitiba e região, foi deputado provincial por São Paulo em 1853, deputado várias vezes à Assembléia Legislativa provincial do Paraná (integrou inclusive a 1ª. legislatura, em 1854), foi nomeado Diretor Geral dos Índios da Província em 1871 e participou da construção de trechos da estrada da Graciosa, “arrematando várias empreitadas”. Foi também juiz de paz, juiz de órfãos, vereador e presidente da Câmara de Curitiba (15). Casou-se com a filha do Capitão Lourenço Pinto de Sá Ribas, “um dos maiores proprietários de terras da região de Curitiba”, conforme Costa de Oliveira (16).

Ermelino de Leão só se refere às empreitadas que arrematou da estrada da Graciosa. De fato, ele se comprometeu a realizar, por 29 contos e 971 mil réis, as obras de um trecho de 1.402 braças (equivalente a pouco mais de 3 km) da estrada da Graciosa, conforme o relatório do presidente da província Antonio B. Gomes Nogueira de 15 de fevereiro de 1863, p. 59-60. Mas Ermelino não se refere ao seu envolvimento com as obras da chamada estrada de Mato Grosso, em que sua participação aparentemente foi mais importante, considerando os valores monetários citados abaixo. Manoel de Oliveira Franco foi um dos empreiteiros contratados para as obras dessa estrada, a partir de Curitiba (“prolongamento da rua das Flores”), mencionado nos relatórios de vários presidentes da província. O presidente Venâncio J. de Oliveira Lisboa, o menciona em seu relatório de 15 de fevereiro de 1872, p. 29, tratando-o por “comendador”. Coube-lhe, na 1ª seção, os lotes 8, 9, 10 e 11, abrangendo “1000 metros de movimento de terra, roçada e derribada em toda extensão da sua empreitada” que importaram no valor de 3:436$500. Um ano mais tarde, em anexo ao relatório do vice-presidente Manoel Antonio Guimarães de 17 de fevereiro de 1873, consta que as obras feitas na estrada de Mato Grosso, a cargo de Manoel de Oliveira Franco, de 1º de julho de 1871 a 15 de agosto de 1872, já montam a 7:433$181. O relatório do presidente Frederico J. C. de Araújo Abranches, de 15 de fevereiro de 1875, p. 19, o menciona, juntamente com Lino de Souza Ferreira e Jacob Hey. Esses empreiteiros concluíram no período as pontes dos rios Poça Una, Ferraria e Rio Verde, na estrada de Mato Grosso, importando tais serviços no valor de 109:339$135. Por fim, o relatório do presidente M. P. de Souza Dantas Filho de 16 de fevereiro de 1880, p.26, refere-se às obras até então realizadas nessa estrada, que se dirigia para oeste, no sentido dos Campos Gerais (as obras já incluíam a ponte sobre o rio dos Papagaios). O presidente faz um resumo das despesas efetivadas até a data do relatório, que montavam a mais de 863 contos de réis, dos quais 136 contos referiam-se somente ao contrato com o brigadeiro Franco. Os outros empreiteiros contratados foram Jacob Hey, Lino Ferreira e Albino Schimmelpfeng. 

Em 15 de fevereiro de 1869, Manuel de Oliveira Franco foi nomeado inspetor da estrada de S.José dos Pinhais até a divisa da província (até Rio Negro e Encruzilhada), conforme o relatório do presidente Antônio Augusto da Fonseca de 6 de abril desse ano, p.19-20 (17).

Após seu falecimento, em 1875, os herdeiros do brigadeiro Franco venderam ao governo provincial três terrenos no município de Curitiba, “para estabelecimento de imigtrantes nesta província”, um no valor de 3:000$000, outro no valor de 6:950$659 e um terceiro no valor de 4:346$240, totalizando mais de 14 contos (18).

Dez anos depois do falecimento do brigadeiro Franco, seu cargo era assim criticado pela imprensa, que reivindicava uma “nova organização aos aldeamentos, em que existem grande desordem, e quiçá abusos de vulto”, considerava o serviço de catequese “muito descurado” e referia-se à “índole dócil e indolente dos nossos selvagens”, o que explicava os abusos  cometidos contra eles:

    Esse assunto deveria, em todo o Brasil, estar afeto à vigilância e aos cuidados de um diretor     geral, pronto para viajar de contínuo, e representado nas províncias por um pessoal ativíssimo,  e    que   refletisse as boas qualidades do chefe.  Agora  simples  pretexto para  dar  aparatoso emprego  a  algum  medalhão como  acontecia com os brigadeiros de índios, é melhor não tê-lo (19).


Comendador João de Oliveira Franco
(Fonte: "Centenário da Colonização Alemã Rio Negro-Mafra". Curitiba: Edit. Olivero, 1929- p. 68)


O comendador João de Oliveira Franco (...-1876), segundo Ermelino de Leão, dedicou-se, no final da vida, ao engrandecimento de Rio Negro, onde foi chefe do Partido Conservador, e aí faleceu.ido conservador"inaceiro relativo  Também foi vereador em Curitiba e deputado da Assembleia Legislativa provincial (20).

Os relatórios de governo também nos dão alguma informação sobre ele:

-relatório de 1857 refere-se a João de Oliveira Franco como “administrador” da 1ª seção da estrada de Itupava, distante de Curitiba “4 léguas e tanto” (a administração significava, pelo menos, a conservação do caminho, como se depreende de outro tópico do relatório citado); a 2ª. seção, que se estendia até Morretes, estava a cargo do tenente-coronel Manoel Gonçalves Marques e nela realizavam-se as “obras de mais vulto”. Nessa seção localizava-se o “célebre Cadeado, terror dos viajantes” pela dificuldade de sua transposição (21);  

-em 21 de março de 1868, o comendador João de Oliveira Franco foi nomeado inspetor da estrada da Mata, desde a vila do Príncipe até a divisa da província. Ele informa então ao presidente Antônio Augusto da Fonseca sobre as condições da estrada da Mata e reivindica a realização de melhorias nela, o que foi em parte aprovado pelo presidente (22);  

-em 26 de junho de 1869, foi nomeado administrador do registro do Rio Negro (23);

-recebeu 800$000 do governo provincial, que foram utilizados na realização de reparos na matriz de Rio Negro, conforme relatório de 1870 (24);

-em 29 de maio de 1876, o comendador João de Oliveira Franco, morador da vila do Rio Negro, era 2º suplente do juiz municipal do termo do Príncipe, conforme menção feita a ele, nessa data, em relatório do presidente Lamenha Lins (25). 



Rita Ana de Cássia, 1ª professora pública do Paraná
                (Fonte: revista "A Divulgação".Curitiba, out. 1953- p. 16)

Rita Ana de Cássia Franco Rebello (1811-1885) foi a 1ª. professora do ensino público de Curitiba. Em 1833, após ser aprovada pela Comissão Examinadora da Câmara Municipal de Curitiba foi nomeada para o cargo de professora da cadeira do sexo feminino. Lecionou até casar-se, em 1838, com o português João Velloso Rebello (26). Segundo Arthur Martins Franco, ela era “de abastada família” e seu avô materno, o ten-cel Manoel Teixeira de Oliveira Cardoso antes referido, “exerceu, por vários anos, o cargo de Mestre Régio da Vila” (de Curitiba). Rita Ana de Cássia submeteu-se aos exames quando tinha apenas 22 anos, falecendo aos 74 (por esses dados deduzi os anos de seu nascimento e morte) (27). Há um retrato dela no Museu Paranaense pintado por sua sobrinha-neta Maria Amélia d’Assumpção, filha do Dr. Bento Fernandes de Barros (que já foi mencionado antes, quando tratei da atuação de CJM na vida pública) e de uma filha do Brigadeiro Franco (28).     

  Vale destacar ainda, conforme F. Negrão, que Paulino de Oliveira Franco, outro dos onze filhos de João Gonçalves Franco, era pai do Cap. João de Souza Franco que “fez a campanha de 1894” e participou da de Canudos. Ferido em combate, faleceu na Bahia em 1897. Seu irmão, Cap. César Augusto de Souza Franco, “Foi um dos combatentes na heróica Lapa, onde permaneceu desde o começo do sítio até a capitulação, que o encontrou ferido por estilhaço de granada no ante-braço esquerdo” (29).     


NOTAS


(1) As informações relativas aos ascendentes e descendentes de CJM, bem como de sua 1ª e 2ª esposa, quando não citada outra fonte, provêm de NEGRÃO, Francisco -- “Genealogia Paranaense”. Curitiba: Impressora Paranaense, 1926- v.I- p.235 e seg. Cf. também o v.IV, de 1929, p.559 e seg. Utilizou-se a edição fac-similar dessa obra, publicada pela Imprensa Oficial do Paraná.

(2) CORRÊA, Eremir Bley—“Memorial de Família”- op cit, p. 192. Segundo essa fonte, o registro do casamento consta no livro nº 7, fls. 50v, da Catedral Metropolitana de Curitiba.  

(3) Cf. ata da sessão de 2.08.1838 in “Boletim do Arquivo Municipal de Curitiba”. Curitiba: Impressora Paranaense, 1930, v. 50, p.28.

(4) MACEDO, F.R. Azevedo--  “Conquista Pacífica de Guarapuava”. Curitiba: Fundação Cultural, 1995 (col. Farol do Saber)- p. 46. 

(5) MOREIRA, Júlio-- “A História da Medicina no Paraná 1654-1822”. Curitiba: Associação Médica do Paraná, 1953, p.111.

6) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. IV, p. 561

(7) WESTPHALEN, C.M.- “Porto de Paranaguá, um Sedutor”- op cit, p. 241 e nota 65, p.286

(8) “Boletim do Arquivo Municipal de Curitiba”. Curitiba: Impressora Paranaense, 1931, v. 52- p. 44 e 67 (cf. atas das sessões de 29.07.1840 e 19.10.1840).

(9) DD de 6.08.1856- p. 4

(10) Essas informações constam na edição do DD de 21.02.1863- p.3. Manoel de Oliveira Franco e Miguel Gonçalves Franco são dois dos onze filhos do casal João Gonçalves Franco- Escolástica Angélica Bernardina (cf NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”, op cit, v.IV, p. 561). 

(11) NEGRÃO, Francisco—“Memória sobre o ensino e a educação no Paraná de 1690 a 1933”- p. 93-126  in “Cincoentenário da Estrada de Ferro do Paraná 1885-1935” Curitiba: Impressora Paranaense, 1935- p.95-96. Cf também LEÃO, Ermelino Agostinho de – “Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná”. Curitiba, IHGEP, 1994- v.III, p.1243-4 (verbete: Manoel Teixeira de Oliveira Cardoso). 

(12) MACEDO, F.R. Azevedo – “Conquista Pacífica de Guarapuava”- op. cit., p. 61-62.

(13) Ibid., p. 72-3

(14) NEGRÃO, Francisco-- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. IV, p.560 e seg.

(15) LEÃO, Ermelino Agostinho de – op. cit., v. III, p. 1230-31; Nicolas, Maria—“130 Anos de Vida Parlamentar Paranaense”, op cit, p.499

(16) OLIVEIRA, Ricardo Costa de-- “O Silêncio dos Vencedores”- op cit, p. 150 (com base em NEGRÃO, Francisco-- “Genealogia Paranaense”, op cit, v.II, p. 444, 462-463)

(17) Em outro relatório do presidente Antônio Augusto da Fonseca, de 1º.09.1869- p. 12, quando passou a administração da província ao sucessor, consta que o tenente-coronel Manoel de Oliveira Franco questionou a medição das suas posses no distrito do Rio Negro, razão por que deveria ser nomeado um novo juiz comissário ad hoc para essas medições.

(18) Cf. “Relação dos terrenos comprados para estabelecimento de imigrantes nesta província”, anexo F do relatório do presidente Rodrigo Octavio de Oliveira Menezes de 31.03.1879.

(19) Cf. Relatório do presidente Alfredo d’Escragnolle Taunay de 3.05.1886-p.92 em que ele transcreve essa nota da “Gazeta oficial” nº 437, de 31.12.1885 (a “Gazeta oficial” deve ser a “Gazeta Paranaense”). 
  
(20) LEÃO, Ermelino Agostinho de – op. cit., v.III, p. 988-9;  Nicolas, Maria—“130 anos de vida parlamentar paranaense”, op. cit, p. 501.

(21) Cf. Relatório do vice-presidente J.A. Vaz de Carvalhaes, ao passar a administração da província ao presidente Francisco Liberato de Mattos, em 1857- p.100

(22) Cf Relatório do presidente Antônio Augusto da Fonseca de 6.04.1869- p. 21.

(23) Cf Relatório do presidente Antônio Augusto da Fonseca de 1.09.1869- p. 28

(24) Cf. Relatório do presidente A.L. Affonso de Carvalho de 15.02.1870- p. 76

(25) Cf. Relatório do presidente Adolpho Lamenha Lins de 15.02.1877- p. 4.

(26) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, op. cit., p. 396 (o nome dela é um verbete desse Dicionário). Cf. também NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op. cit., v.IV, p.576

(27) FRANCO, Arthur Martins— “D. Rita Anna de Cassia”- p. 8-13 in “Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense”- Volume VI, Fasc. 1-2, jan-jun 1953

(28) O artigo “Glória aos primeiros educadores”, de Luiz PILOTO, publicado na revista curitibana “A Divulgação”, de outubro de 1953, traz uma fotografia de Rita Ana de Cássia. Em setembro desse ano, essa mesma revista já havia publicado um outro artigo sobre ela-- “Rita Ana de Cássia, a professora esquecida”, por Alir RATACHESKI.    

(29) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. IV, p.580-581  

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