quarta-feira, 15 de agosto de 2012




NOTAS (à seção 6.2)


(1) CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”- op cit, p.192. Segundo essa fonte, o batismo de Francisca está registrado no livro nº 15, fls. 18, da paróquia de N.Sra. da Luz dos Pinhais.

(2) HOERNER JR,  Valério—“Santa Casa”- op cit, p. 32

(3) LEÃO, Ermelino Agostinho de– “Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná”- op cit, v. III, p. 1167-8

(4) NEGRÃO, Francisco--“Genealogia Paranaense”- op cit, v.I. p.237 e seg;  CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”- op.cit, p.192 e 195-197.  Acrescentei as datas de falecimento de Luíza e Florêncio, conforme as fontes indicadas na sequência (DVE).

(5) MUNHOZ, Alcides-- “Folhas Cadentes” (Elogio do Patrono)- op cit, p. 17-19 (o patrono, no caso, é o da cadeira que Alcides ocupava na Academia de Letras do Paraná-- Alfredo Caetano Munhoz, seu tio). 
(6) Essas informações foram extraídas da tese de Cláudia PANIZZOLO “João Köpke e a Escola Republicana”, disponível no link, acessado em abril de 2012: http://www.cipedya.com

(7) MUNHOZ, Alcides- “Folhas Cadentes”- op. cit., p. 19-20
(8) Segundo Francisco Negrão, chamava-se James e não Jayme esse filho de D. Carlota Angélica de Oliveira e Souza, irmã de Francisca (deve ter havido aqui um erro de transcrição do original manuscrito, ou no próprio original). F. Negrão informa que Carlota casou com o cap. Manoel Joaquim de Souza, “forte negociante em Morretes”, que se transferiu para Curitiba, onde faleceu.  Em 1822 ele requereu à Câmara de Curitiba “uma sesmaria de terras na paragem chamada ‘Jararacas’”. James Franco de Souza (1841-1918) nasceu em Morretes, formou-se em ciências jurídicas e sociais pela faculdade de São Paulo em 1864. Ele fez carreira jurídica no Rio Grande do Sul, onde chegou a desembargador e presidente do Superior Tribunal do Estado, de 1894 a 1914 (NEGRÃO, Francisco—“Genealogia Paranaense”- op cit, v.IV, p. 561 e 567-574). D.Carlota é mencionada no relatório do presidente Antonio Barbosa Gomes Nogueira, apresentado à Assembleia Legislativa Provincial  em 15 de fevereiro de 1863 nesta passagem (p. 85): “Para abastecer d’água potável a parte da população que habita na extrema sul da cidade reclama a construção de uma fonte no largo da Entrada, para o que diz poder ser aproveitado, além de outros, um excelente manancial que existe nos fundos do prédio de D. Carlota Franco”. Como se verá na próxima seção deste capítulo, João Gonçalves Franco e seus filhos moravam na região da atual praça Zacarias, em Curitiba. O capítulo sobre “Obras Públicas” de um outro relatório, o do presidente Polidoro Cezar de Albuquerque, ao passar a administração ao sucessor em 17 de agosto de 1867, refere-se à casa de D. Carlota Angelica de Oliveira Franco e Sousa, transformada em quartel (o país estava então em guerra contra o Paraguai). O presidente mandou construir 8 grades para as prisões nessa casa, “destinada a servir de quartel aos guardas nacionais  designados ao destacamento da capital” (p.9).  

(9) DD de 24.01.1855- p. 4

(10) VARGAS, Túlio—“O Conselheiro Zacarias”, op cit, p.60 e 159.

(11) MUNHOZ, Alcides—“Folhas Cadentes”, op cit, p.16, 30-31,34, 38, 58, 59, 85, 87, 94, 95; NEGRÃO, Francisco—“Genealogía Paranaense”- op cit, v.I, p. 238-240.

(12)HOERNER JÚNIOR, Valério et al.—“Academia Paranaense de Letras: Biobibliografia” (1936-2006). Curitiba: Posigraf, 2006- p. 97.

(13) Essas informações me foram fornecidas por e-mail pelo Arquivo Histórico do Exército, com base em seus registros funcionais. Francisco Negrão, equivocadamente, indica 6 de fevereiro de 1912 como a data da morte do Capitão (sic) Caetano Munhoz (cf. “Efemérides Paranaenses” , 1º volume, Janeiro-Junho. Curitiba, Círculo de Estudos “Bandeirantes”, 1949- p.57). Nos registros do Cemitério Municipal S. Francisco de Paula, em Curitiba, consta que ele faleceu em 12 de fevereiro de 1915.

(14) MUNHOZ, Alcides- “Folhas Cadentes”, op cit, p. 30-33

(15) DD de 20.02.1864- p.1. O DD de 4.05.1870- p.4 publica edital relativo ao concurso para vagas de 2º escriturário, amanuense e praticante da Tesouraria de Fazenda do Paraná (as matérias exigidas para a prova de habilitação desse concurso estavam definidas no art. 1º do decreto nº 3114, de 27.06.1863).

(16) DD de 8.07.1865- p.4; DD de 16.09.1865, p.1; DD de 4.10.1865, p. 4; DD de 23.03.1870- p.3; DD de 23.04.1873, p.4; DD de 17.05.1873, p.1. Alcides Munhoz sintetiza assim a carreira fazendária de Alfredo: “Em 1863 foi nomeado Colaborador da Tesouraria de Fazenda do Paraná. Mediante concurso foi elevado ao cargo de praticante da mesma Tesouraria, em 26 de janeiro de 1864 /…/ foi, por decreto do governo imperial de 19 de julho de 1865, promovido a segundo escriturário /…/ a dezesseis de fevereiro de 1870, foi promovido a oficial. Por decreto de seis de fevereiro de 1872, conquistou a Chefia de Seção, donde passou a Contador em cinco de abril de 1873 e, finalmente, ao elevado posto de Inspetor da Tesouraria, por decreto de 8 de junho de 1878” (MUNHOZ, Alcides- “Folhas Cadentes”, op cit, p. 30-31). 

(17) DD de 2.09.1865, p.3. Cf. também DD de 22.07.1865, p.3

(18) DD de 29.04.1876- p.3; DD de 16.08.1876- p.4. O decreto nº 6.097, de 12.01.1876, dava instruções para a execução do decreto nº 2.675, de 20.10.1875, que reformou a legislação eleitoral.    

(19) DD de 28.04.1877- p.2

(20) DD de 26.05.1877- p.1. Ver também relatório do presidente Adolpho Lamenha Lins apresentado na Assembleia Legislativa Provincial em 15.02.1877- p. 129. 

(21) MUNHOZ, Alcides- “Folhas Cadentes”, op cit, p. 49 ; cf também DD de 14.08.1889- p. 2.

(22) DD de 20.12.1879- p.3;  DD de 19.05.1880- p.4; DD de 20.11.1880- p.4; DD de 23.07.1881- p. 1; DD de 9.11.1881-p. 3-4; DD de 1.04.1882- p.1; DD de 6.05.1882- p. 4; DD de 2.08.1882- p.2;DD de 10.01.1883- p. 4; DD de 11.04.1883- p.4; DD de 18.04.1883- p. 3; DD de 9.06.1883- p. 2; DD de 30.06.1883- p. 4; DD de 20.09.1883- p.1; DD de 10.10.1883- p.4; DD de 16.05.1884- p. 3-4; DD de 4.11.1884- p. 3-4;  DD de 7.05.1885- p.3; DD de 7.11.1885- p.3; DD de 6.05.1886- p.2-3; DD de 30.10.1886- p. 2; DD de 9.12.1886- p. 4; DD de 7.05.1887- p. 4; DD de 16.11.1887-p.3; DD de 29.04.1888; DD de 13.10.1888; DD de 11.05.1889- p.3-4. Alfredo Caetano Munhoz também é referido como inspetor da Tesouraria da Fazenda nos relatórios dos diversos presidentes da província do Paraná nesse período. Aliás, as referências sempre elogiam sua competência e dedicação ao trabalho.   
 
(23) Este é o site da Secretaria da Receita Federal, acessado em 12.03.2011:
A propósito, obtém-se aí a informação de que a Tesouraria da Fazenda no Paraná , criada em 1853, existiu até 21 de janeiro de 1893, quando foi extinta, substituída depois pela Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional. 

(24) DD de 18.04.1883- p. 3

(25) DD de 11.07.1883- p. 1

(26) DD de 30.06.1883- p. 4 

(27) DD de 11.07.1883- p. 2

(28) Conforme o DD de 18.08.1883- p.3

(29) DD de 20.09.1883- p.1

(30) Ver quadro dos gabinetes do Império no período 1853-1889 na seção 5.2 do cap. 5.

(31) DD de 10.07.1889- p. 2; v. também DD de 1.07.1889- p. 3

(32) Diferentemente do que afirma Francisco Negrão na “Genealogia Paranaense” (v. I, p. 239), para quem Alfredo se aposentou “por decreto de 11 de agosto de 1891”.  Cf DD de 14.08.1889- p.2 que já informa tal aposentadoria. O DD de 20.08.1889- p. 2-3 transcreve a carta de despedida de Alfredo, datada de 17 de agosto de 1889, dirigida aos empregados da Tesouraria de Fazenda. Diz aí que a ela se dedicou por 26 anos.  

(33) Os dois poemas, que apresentam mais valor documental que literário, podem ser lidos após as Notas desta seção de capítulo.

(34) DD de 21.12.1870- p. 1

(35) CARNEIRO, David—“História do Período Provincial”, op cit, p. 371

(36) DD de 23.11.1870-p.3

(37) DD de 24.04.1872-p.4

(38) DD de 26.04.1876- p.4

(39) DD de 20.12.1882- p. 3

(40) DD de 4.09.1884- p. 4

(41) DD de 21.04.1886- p. 3

(42) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”- op cit, p. 217

(43) Cf. MOREIRA, Júlio Estrela—“As imagens de  Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais e a Igreja Matriz de Curitiba”, p.305-371- in Boletim do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná- Curitiba, v.LI, 2000- p.362

(44) DD de 27.09.1873- p. 4

(45) DD de 2.02.1876- p.3

(46) O Compromisso dessa Irmandade, que contém 64 artigos, está datado de 21.01.1864 e consta, na integra, em PARANÁ- “Leis e Decretos da Província do Paraná”. Tomo XI. Curityba: Typ. Paranaense de C.M.Lopes, 1864- p. 35 a 50 

(47) DD de 8.08.1884- p. 3. Consta aí também a relação dos 12 mesários então eleitos: Pedro Antonio da Luz, Claro José de Ramos, Theolindo da Silva Monteiro, Antonio Ferreira Sampaio, Francisco Ribeiro Gomes, Antonio Júlio dos Santos, José Moreira de Freitas, Joaquim Carlos Vianna, Benedicto de Paula Oliveira Vianna, João Dias Larangeira, Manoel Antonio Alves e Antonio José de Freitas. Cinco anos mais tarde, o DD de 17.07.1889- p. 3 traz uma convocação dos “irmãos mesários” da Irmandade do Senhor Bom Jesus do Perdão para uma reunião no consistório da Igreja do Rosário. 

(48) DD de 17.08.1884- p. 3

(49) CARNEIRO, David—“Galeria de Ontem”- op cit, p. 203-204

(50) NEGRÃO, Francisco—“Genealogia Paranaense”- op cit, v.II, p. 465

(51) DD de 10.07.1872- p. 3

(52) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v.II, p. 370; v. V, p. 68-69 

(53) CURITIBA- “Boletim do Arquivo Municipal de Curitiba”. Curitiba, 1960- v. 66, p.35

(54) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v.IV, p.123-125; NICOLAS, Maria—“130 Anos de Vida Parlamentar Paranaense”- op cit, p. 95, 105 

(55) DD de 21.04.1877- p. 3. A “Província do Paraná” de 28.04.1877-p.2 também traz uma nota sobre a instalação e a regularização da loja Concórdia 4ª. Afirma que falaram na ocasião, dentre outros, Caetano Alberto, “como orador da loja ‘Apóstolo da Caridade’ e Alfredo Munhós”.  

(56) O link, acessado em 12.08.2011 é:

(57) VAINFAS, Ronaldo (org)- “Dicionário do Brasil Imperial”- op cit, p. 506-507, 608-611

(58) DD de 19.05.1880- p. 1

(59) DD de 6.03.1880- p. 3;  “Dicionário Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, op cit, p. 101.

(60) DD de 29.05.1880- p. 1-2; Relatório do presidente Manuel Pinto de Souza Dantas Filho de    4.08.1880, p.9. Para o presidente Carlos Augusto de Carvalho, em seu relatório de 1.10.1882, p.118, o hospital da Santa Casa era então “o mais belo edifício da Província”. 

(61) DD de 1.06.1880- p.1. Segundo o relatório do presidente Manuel Pinto de Souza Dantas      Filho de 4.08.1880, p.3, a comitiva visitou também Castro e a Lapa. O mesmo relatório informa ainda que o Imperador promoveu a “criação de casas públicas escolares para serem franqueadas à infância, nas mais importantes localidades da província”, em favor das quais “dignou-se de fazer os primeiros donativos”.  

(62) DD de 5.06.1880- p. 3

(63) “Dicionário Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, op cit, p.205-206

(64) DD de 23.11.1884- p. 3

(65) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, op cit, p. 141

(66) CARNEIRO, David- “História do Período Provincial do Paraná”- op cit, p. 302

(67) DD de 15.12.1880- p. 3

(68) DD de 23.04.1881- p. 3

(69) DD de 20.05.1882- p. 3

(70) Cf. Relatório do presidente da província de Mato Grosso Dr. João José Pedrosa apresentado na Assembleia Legislativa Provincial em 1.11.1878, p. 3, disponível em http://www.crl.edu/brazil/provincial/mato_grosso (acessado em 25.01.2012).

(71) Cf. Relatório do presidente da província de Mato Grosso Dr. João José Pedrosa apresentado na Assembleia Legislativa Provincial em 1.10.1879, p. 160, disponível em http://www.crl.edu/brazil/provincial/mato_grosso (acessado em 26.01.2012)

(72) DD de 12.05.1886- p. 2

(73) DD de 11.09.1880- p.4

(74) DD de 15.12.1880- p.4 
     
(75) DD de 29.09.1883- p. 3

(76) DD de 5.01.1884- p. 2

(77) DD de 9.03.1884- p. 1

(78) DD de 25.05.1884- p. 1. “Ingênuo”:  "Filho de escravo nascido após a lei da emancipação" (dic. Aurélio).

(79) DD de 30.05. 1884- p. 3

(80) Estas eram as 17 circunscrições escolares já implantadas na Província, citadas na p. 40 do relatório do presidente Luiz A.L. de Oliveira Bello de 22.08.1884:  1ª Capital; 2ª Palmeira; 3ª Lapa; 4ª Antonina;  5ª Campo Largo; 6ª Ponta Grossa;  7ª Palmas;  8ª Morretes;  9ª Rio Negro; 10ª S.José dos Pinhais; 11ª Guarapuava; 12ª Castro; 13ª Anhaia; 14ª Assungui; 15ª Porto de Cima; 16ª Tibagi; 17ª Arraial Queimado. Nesse relatório, foram anexados os dos  seguintes chefes de  superintendências dessas circunscrições: 1ª- Dr. João Pereira Lagos; 2ª- Dr Moysés Marcondes; 3ª- Juiz de Direito Dr. Conrado Caetano Ericksen; 4ª- Tenente-coronel João Manoel Ribeiro Vianna; 5ª- Juiz de Direito Dr. Augusto Lobo de Moura; 6ª-  bacharel Vicente Machado da Silva Lima; 8ª- Cônego José Jacintho de Linhares; 9ª- João Bley; 10ª- Juiz de Direito Dr Joaquim Ignacio Silveira da Motta Jr; 11ª- Juiz de Direito Dr. Ernesto Dias Laranjeira; 12ª- Juiz de Direito Dr. José Alfredo de Oliveira;  13ª- Antonio de Souza Dias Negrão; 14ª- Vigário Padre Celso César da Cunha; 15ª-- Capitão José Ribeiro de Macedo. Como se vê, não foram incluídos os relatórios da 7ª, 16ª e 17ª circunscrições, certamente por estarem mais atrasadas em seu processo de implantação do ensino obrigatório. 

(81) DD de 12.03.1884- p. 3

(82) DD de 1.10.1884- p. 2;  v. também DD de 3.10.1884- p. 3

(83) DD de 17.10.1884- p. 3

(84) Esse era um preço médio. Mas um escravo menor de 20 anos valia 1:000$000 e um maior de 60, 200$000 réis (v. outros valores entre esses dois limites no DD de 21.05.1885- p. 1. O jornal transcreve os valores de escravos que constaram em projeto apresentado à Câmara dos Deputados). Indivíduos do sexo feminino tinham abatimento de 25% no preço.

(85) “Futuro”, de Paranaguá, 3.10.1885, p. 2-3.
 
(86) DD de 29.09.1885- p. 2; DD de 30.09.1885- p. 2; DD de 4.05.1886- p. 1  

(87) DD de 22.11.1885- p.3 e DD de 25.11.1885- p. 3

(88) DD de 2.04.1885- p.3

(89) DD de 1.01.1886- p. 4

(90) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, op cit, p. 488, 506-509

(91) DD de 10.12.1886- p. 2.

(92) DD de 10.02.1887- p. 3

(93) DD de 1.02.1887- p. 3-4

(94) DD de 21.12.1887- p. 1

(95) POMBO,José Francisco da Rocha—“O Paraná no Centenário”- op cit, p.130, nota 80 

(96) CORRÊA, Eremir Bley- “Memorial de Família”, op cit, p.195. Caetano Alberto nasceu em Curitiba, assim como seu irmão mais velho Alfredo, segundo F. Negrão. 

(97) NEGRÃO, Francisco—“Genealogia Paranaense”, op cit, v.I, p. 242-243

(98) LEÃO, Ermelino Agostinho de--  “Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná”- op cit, v.I, p.244-6. Sobre Caetano Alberto Munhoz, ver ainda PACHECO, Ivens Lagoano—“Retrospectiva Histórica da Secretaria da Justiça: 1892 a 1976”.Curitiba: Governo do Paraná, 1977- p.115-116 (consta aí foto sua)

(99) NEGRÃO, Francisco—“Genealogia Paranaense”- op cit, v.I, p. 243-244

(100) DD de 19.10.1864- p.4

(101 DD de 14.10.1868- p. 4; DD de 6.06.1874- p.4

(102) “BRASIL A/Z. Larousse Cultural”. S.Paulo: Editora Universo, 1988- p. 209 e 344. 

(103) DD de 3.05.1871- p.4

(104) DD de 6.05.1871- p.3; DD de 10.05.1871, p. 1. Posteriormente, Júlio de Oliveira Ribas Franco será nomeado escrivão de órfãos e ausentes do termo da capital, falecendo em 1880 no exercício desse cargo (cf relatório do presidente Manuel Pinto de Souza Dantas Filho de 4.08.1880, p. 7).

(105) DD de 6.09.1871-p.4

(106) DD de 28.02.1872- p.4

(107) DD de 16.07.1873, p. 4

(108) DD de 6.02.1875- p.2

(109) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”- op cit, p.104.

(110) DD de 7.07.1875- p.4.

(111) Cf “Província do Paraná” de 24.10.1876- p. 4 e de 31.10.1876- p.3

(112) DD de 1.06.1867- p.4

(113) DD de 15.04.1868- p.4

(114) DD de 4.10.1873- p.4
(115) DD de 28.06.1876- p. 3
(116) DD de 1.07.1876- p. 3
(117) VAINFAS, Ronaldo (org.)- “Dicionário do Brasil Imperial”, op cit, p. 507

(118) DD de 20.06.1866- p.1.

(119) CARNEIRO, David-- “História do Período Provincial do Paraná”- op cit, p. 189

(120) DD de 12.12.1866- p.4

(121) DD de 30.03.1867- p.3; “História do Período Provincial do Paraná”, op. cit., p. 191. O relatório do vice-presidente Agostinho Ermelino de Leão de 5.12.1869, p. 2 e 6, informa que Caetano Alberto Munhoz integrou a equipe do engenheiro Antônio Pereira Rebouças Filho, “encarregado pelo governo imperial dos estudos de exploração da estrada de Mato Grosso por esta província”. O engenheiro Rebouças concluiu pela exequibilidade de tal estrada, que comunicaria o porto de Antonina com a vila de Guarapuava e envolveria a navegação pelo rio Ivaí, afluente do Paranapanema, permitindo assim comunicação com o Mato Grosso pelo território brasileiro, cuja relevância a guerra do Paraguai tornou evidente. O jovem Caetano Alberto foi escolhido por ele para servir de amanuense da comissão, devendo colocar em dia a sua escrituração, mediante a gratificação de 60$000 mensais, o que foi aprovado pelo presidente em exercício em 18 de novembro de 1869. Em decorrência do aviso de 19 de janeiro do ano seguinte, ele foi dispensado da comissão, conforme consta do relatório do presidente A.L. Affonso de Carvalho de 15.02.1870. Este último relatório fornece informações adicionais sobre a estrada de Mato Grosso, entendida como um prolongamento da estrada da Graciosa, cuja conclusão se aproximava. Esta faria a ligação, em melhores condições, do porto de Antonina com a Capital. De Curitiba, aquela estrada se estendia para oeste, “até as margens do Ivaí”: “toca na rica freguesia de Campo Largo, na cidade de Ponta Grossa e nas vilas da Palmeira e Guarapuava” (p. 53 e 64).  

(122) DD de 6.07.1870-p.3

(123) DD 2.07.1873- p.2. Caetano Alberto é nomeado 1º escriturário por decreto de 7 de abril de 1873.

(124) DD de 3.05.1876- p.4; DD de 16.08.1876- p.4

(125) DD de 24.05.1880- p. 3
(126) DD de 5.02.1881- p. 3; v. também DD de 9.10.1880- p. 2; DD de 29.12.1880- p.3. Segundo o relatório do presidente João José Pedrosa de 16.02.1881, p. 123, o 1º escriturário Caetano Alberto Munhoz foi nomeado, em comissão, Inspetor da Tesouraria de Fazenda de Mato Grosso por decreto de 29.01.1881. Nesse mesmo ano, a “Revista Paranaense” de 30.01.1881, p. 58 a 63, publica artigo de Caetano Alberto intitulado “A Erva-Mate”, em que salienta a necessidade de que se abram novos mercados (europeus) para esse produto
(127) DD de 23.03.1881- p.4
(128) DD de 28.06.1881- p. 2
(129) DD de 8.11.1882- p. 4
(130) DD de 11.11.1882- p. 4
(131) DD de 17.01.1883- p. 3; DD de 13.12.1883- p. 1-2
(132) DD de 30.04.1885- p.1; NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v.II, p. 253,254 e 258;  NICOLAS, Maria- “130 Anos de Vida Parlamentar Paranaense”- op cit, p. 105 e 133.
(133) DD de 6.10.1885- p. 4
(134) DD de 23.09.1885- p. 2

(135) DD de 29.12.1886- p.4

(136) DD de 21.03.1888- p.3

(137) DD de 5.10.1887- p. 2 e 4
(138) DD de 9.07.1886- p. 1
(139) DD de 26.10.1887- p. 2
(140) DD de 18.04.1888- p. 1
(141) Cf o site abaixo, acessado em 25.03.2011:
(142) CORRÊA, Eremir Bley- “Memorial de Família”, op cit, p.195
(143) DD de 13.03.1886-p.3
(144) DD de 14.03.1886- p. 3
(145) CORRÊA, Eremir Bley- “Memorial de Família”, op cit, p.195
(146) DD de 2.06.1877- p.3; DD de 12.09.1877- p.5; DD de 22.09.1877- p.4; DD de 10.10.1877- p.3; cf também NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v.II,  p.238-239 e NICOLAS, Maria—“130 Anos de Vida Parlamentar Paranaense”- op cit, p. 132. No governo do presidente liberal Rodrigo Octavio, quando era deputado provincial, Manoel de S.D. Negrão foi demitido da secretaria do governo, onde ocupava um cargo de chefe de seção, do qual estava licenciado para tomar assento na Assembleia Legislativa. Na matéria de “O Paranaense”, de 25.06.1878- p. 4, que informa isso, ele acusa Rodrigo Octavio de ter tomado essa decisão “como castigo pelas opiniões que externei em relação ao energúmeno chefe de polícia” de seu governo. Manoel não se considerava “o subordinado do presidente” e sim, “o fiscal dos seus atos” (por ser deputado). Atribui o fato aos “desvarios da situação política que ascendeu ao poder nas sombras do nefasto dia 5 de janeiro do corrente ano”. Mas eles “Não iludiram a nós conservadores”. Sobre Rodrigo Octavio diz: “Vemos um presidente inepto, corrupto e corruptor armar a mão de temerosos facínoras que assassinavam livremente correligionários e amigos nossos”. Na edição de “O Paranaense” de 12.07.1878, p.1-2, um artigo de Justiniano de Mello e Silva  critica  Rodrigo Octavio, que o demitiu do cargo de professor vitalício do Instituto Paranaense. Quanto a Manoel de S.D. Negrão, este voltou a ocupar o cargo de chefe de seção da secretaria do governo, certamente após a ascensão de um gabinete conservador em 20 de agosto de 1885. No início da República, porém, foi dispensado desse cargo da secretaria do governo (antes provincial, agora estadual), conforme o DD de 4.01.1890- p.2.  Com relação à sua atuação como secretário do Club Literário Curitibano, “O Paranaense” de 2.05.1878, p. 4, informa que o Barão de Guarapuava colocou à sua disposição 400$000 para a compra de livros, atendendo ao pedido que ele lhe formulara anteriormente. Manoel Negrão também foi vereador de Curitiba, e nessa condição homenageou o Barão. O mesmo “O Paranaense”, edição de 8.02.1880- p.4, publica nota em que a Câmara Municipal de Curitiba comunica que “resolveu, sob indicação do sr. vereador Manoel Negrão, denominar Rua do Barão de Guarapuava a que fica nos fundos do novo Hospital” (da Santa Casa, acrescento eu, DVE).  

(147) Cf relatórios do vice-presidente Manoel Alves de Araújo de 19.08.1865- p.161,  do presidente Antonio Augusto da Fonseca de 6.04.1869-p.31, do vice-presidente Agostinho Ermelino de Leão de 24.12.1870- p.26, do presidente Frederico J. C. de Araújo Abranches de 15.02.1874- p. 55 e do presidente Lamenha Lins de 15.02.1876- p. 133, 134 e 153. Deste último presidente, ainda o de 15.02.1877- p.29 e 141.   

(148) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”, op cit, v. II, p.182-188. Betas (ê): feixes de fios. Comercializavam-se em Paranaguá “betas de imbé”. As raízes do imbé, planta trepadeira, “fornecem fibras para um tipo de barbante ou corda” (cf. dic. Aurélio).

(149)  NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v.II, p. 193

(150)  Ibid., v. II, p. 214-216 e 237

(151) VELLOZO, Lilia Albuquerque-- “Revivendo Fatos da Infância e da Adolescência”-Curitiba, 1990, p.31-33   

(152) DD de 23.02.1870- p.4

(153) Segundo F. Negrão, o Coronel Manoel Gonçalves dos Santos foi “abastado capitalista” e “exerceu diversos cargos de eleição popular, entre os quais o de Juiz de Paz, Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Curitiba /.../ Foi negociante em Curitiba” (cf “Genealogia Paranaense”, op cit, v.I, p.573 e v.II, p. 145)       

(154) CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p.176-177

(155) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. III- p. 425

(156) CARNEIRO, David- “Galeria de Ontem”, op cit, p. 399

(157) CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p.196

(158) MUNHOZ, Alcides-- “Folhas Cadentes”, op cit, p. 101. Já foi dito antes que Caetano Alberto, irmão mais velho de João Alberto, foi o Secretário do Interior, Justiça e Instrução Pública do Estado no quadriênio relativo ao governo Francisco Xavier da Silva/Vicente Machado. Tal governo corresponde ao período de 25.02.1892 (?) a 25.02.1896, conforme PARANÁ- Arquivo Público do Paraná—“História Administrativa do Paraná (1853-1947)”. Curitiba: Imprensa Oficial, 2000- p. 99-100.   

(159) PARANÁ- “História do Poder Judiciário no Paraná”- op cit, p. 169,170 e 216 

(160) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. IV, p. 581, 594-597. Cf também “DICIONÁRIO Histórico e Biográfico do Estado do Paraná”, op cit, p. 41-42 

(161) DD de 19.11.1870- p. 2

(162) DD de 26.12.1877- p. 3 (cf. também DD de 29.12.1877). No ano anterior, conforme relatório sobre a Colônia Assungui publicado no jornal curitibano “Província do Paraná”, uma “comissão de medição e aviventação” estava a cargo de Victor Barreto Nabuco de Araújo. O relatório afirma que parte do território da Colônia já havia sido medido e “vivificado” (cf. “Província do Paraná” de 17.11.1876- p. 2). “Aviventar”, segundo o dicionário Aurélio, significa “Abrir novamente (a picada fechada pela vegetação em consequência de abandono”). No caso, as picadas deviam referir-se à demarcação dos lotes dos colonos (cf também dic. Houaiss). A Colônia Assungui deu origem à atual cidade de Cerro Azul.

(163) DD de 24.01.1883- p. 3

(164) DD de 28.02.1883- p. 4

(165) DD de 6.04.1881- p. 1. No relatório do presidente João José Pedrosa de 3.05.1881, p. 16, consta o registro da autorização que ele deu à diretoria da instrução pública para contratar João Alberto Munhoz, dentre outros. 

(166) DD de 25.05.1881- p. 2

(167) DD de 15.03.1882-p.1; DD de 15.04.1882-p.1

(168) DD de 4.10.1882- p. 1; DD de 4.11.1882- p. 1; DD de 14.02.1883- p. 2

(169) DD de 28.08.1884- p.4; DD de 27.12.1884, p.4; DD de 28.02.1885- p.3; DD de 10.04.1885- p. 3; DD de 31.05.1885- p. 3

(170) DD de 17.09.1885- p.2;  DD de 8.02.1887- p. 2

(171) DD de 18.11.1884- p.2; DD de 11.02.1886- p.2; DD de 21.01.1887- p.3; DD de 26.01.1889- p. 2

(172) FERREIRA, João Carlos Vicente—“Municípios Paranaenses: origens e significados de seus nomes”. Curitiba: Secretaria de Estado da Cultura, 2006 (Cadernos Paraná da Gente nº 5)- p. 24.

(173) CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p. 196
(174) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v.I, p.253-254. O segundo casamento de Carolina ocorreu antes de 25.06.1887, pois nesse dia ela, com o sobrenome Munhoz da Rocha, foi testemunha do casamento de sua sobrinha Francisca com o alferes Carlos Cavalcanti de Albuquerque (cf DD de 28.06.1887- p. 1).

(175) DD de 11.01.1871- p.4

(176) LEÃO, Ermelino Agostinho de-- “Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná”- op. cit., v. VI, p. 2.484.

(177) A data de nascimento de Francisca é informada por CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p.196. A fonte das demais informações é NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. I, p.249 e v.V, p.68-70

(178) NICOLAS, Maria—“130 Anos de Vida Parlamentar Paranaense”, op cit, p. 152-153


(180) Cf documento que encontrei no processo de inventário de CJM. O batismo de Florêncio ocorreu na Igreja Matriz de Curitiba em 24 de fevereiro de 1858 “com dois meses de idade”, segundo CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p. 197, cujas informações se baseiam no livro 24, fls. 53 em poder da atual Catedral Metropolitana de Curitiba. A mesma fonte informa que seus padrinhos de batismo foram Manoel Antônio Guimarães (futuro Visconde de Nácar) e a 2ª. esposa deste, Rosa Corrêa Guimarães (assina p/p Maria Cândida Ferreira de Abreu), sendo celebrante o Pe. Agostinho Machado Lima

(181) Cf. artigo de NEGRÃO, Francisco- “A Alfândega de Paranaguá- O velho convento dos Jesuítas” in revista “O Itiberê”, de Paraná, 1927 (edição comemorativa do centenário da Alfândega de Paranaguá)

(182) Informação fornecida pelo Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais- 1º Subdistrito, de Santos-SP, de acordo com o registro de seu óbito.

(183) Essas infomações foram extraídas dos seguintes sites:

(184) HOERNER Júnior, Valério et al.- “Academia Paranaense de Letras- Biobibliografia”- op cit, p.177, 178, 98

(185) CARNEIRO, David- “Galeria de Ontem”, op cit, p.315-316; V. também NEVES, José Maria—“Brasílio Itiberê: vida e obra”. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1996- p. 19

(186) DD de 19.05.1880- p. 3

(187) DD de 2.03.1881-p.3

(188) DD de 12.03.1881, p. 2

(189) DD de 28.09.1881- p.2. O relatório do presidente Sancho de Barros Pimentel de 26.01.1882 registra essa nomeação na p. 28.

(190) DD de 28.06.1881- p. 1

(191) DD de 6.07.1881- p. 4; DD de 9.07.1881- p. 4; DD de 27.07.1881- p. 4

(192) DD de 3.08.1881- p. 2 

(193) DD de 10.08.1881- p. 4

(194) “Partida”:  “Reunião social e recreativa; serão, sarau” (dic. Aurélio).

(195) DD de 13.08.1881- p. 2. O Salão Lindmann foi denominado mais tarde Salão Tivoli e depois Salão Strobel. Este e outros “salões públicos” surgiram em Curitiba por influência dos imigrantes europeus, conforme o “Dicionário Histórico- Biográfico do Estado do Paraná”, op cit, p. 490 e 82. 

(196) DD de 1.11.1882-  p. 4

(197) MAGALHÃES Júnior, Raimundo—“Poesia e Vida de Cruz e Sousa”. 3ª ed refundida e aumentada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília, INL, 1975- cap. 4 e 5

(198) Cf anúncio na “Província do Paraná” de 17.10.1877- p. 4

(199) FEDALTO, Pe. Pedro- “A Arquidiocese de Curitiba na sua História”- Curitiba, 1958- p. 15,16 e 20.

(200) DD de 10.10.1883- p. 3

(201) DD de 27.06.1884, p. 2-3

(202) DD de 8.07.1884- p. 4 

(203) DD de 17.07.1884- p.3 e DD de 18.07.1884- p. 4

(204) DD de 15.12.1885- p.2; DD de 16.12.1885- p. 2

(205) DD de 17.07.1884- p. 3

(206) DD de 8.02.1885- p. 3-4

(207) DD de 1.12.1884- p.1

(208) DD de 5.12.1884- p. 1

(209) MUNHOZ, Alcides-- “Folhas Cadentes”, op cit, p.40

(210) BRITO, José Maria de—“Descoberta de Foz do Iguaçu e Fundação da Colônia Militar”. Curitiba: Travessa dos Editores, 2005- p. 78-79

(211) DD de 14.12.1889- p. 4. Posteriormente, o DD de 5.02.1890- p.2 publica nota da “Congregação de Nossa Senhora da Luz” assinada pelo procurador Florencio J. Munhós (sic) informando que a Congregação, “em cumprimento do art. 9º de seu regulamento”, mandou rezar duas missas na matriz da paróquia pela alma de sua associada falecida D. Maria das Dores do Nascimento. Convida para assisti-las seus parentes e amigos.   

(212) CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p.197

(213) NEGRÃO, Francisco—“Genealogia Paranaense”- op cit, v. I, p. 253

(214) Munhoz, Alcides-- “Folhas Cadentes”- op cit, p. 101

(215) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, op cit, p.88

(216) No DD de 17.01.1883- p.3 consta nota informando que Caetano Alberto Munhoz foi nomeado 1º escriturário da Alfândega de Santos. 

(217) CORRÊA, Eremir Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p.197

(218) CARNEIRO, David- “Fasmas Estruturais da Economia do Paraná”. Curitiba: Imprensa da Universidade Federal do Paraná, 1962- p. 116





                                                                               ANEXO


            Poemas de autoria dos irmãos Alfredo Caetano Munhoz e Caetano Alberto Munhoz, que eles   recitaram na festa de recepção dos Voluntários da Pátria em Curitiba, 27 de abril de 1870:


                                                Heróis comprovincianos
                                                                       Alfredo C. Munhoz
           

                        A pátria ultrajada por fero tirano,
                        Ao combate acenou-vos, clamando vingança;
                                    A ele voastes.
                        Briosos que sois, c'o a vitória contando,
                        Sacrifícios e esforços, nada poupando,
                                    Tudo empregastes!

                        E somente vitória p'ra pátria ofendida,
                        Não resume as glórias que fostes colher,
                                    Não, na verdade!
                        Sentimento inda estranho ao selvagem país
                        Brasileiro soldado lá foi despertar--
                                    A liberdade!

                        É assim que na história sereis apontados
                        Não só como bravos e fortes guerreiros--
                                    Do Brasil vingadores,
                        Se também d'infelizes mudastes a sorte
                        Epíteto honroso vos cabe, ó mancebos--
                                    De libertadores.

                        E agora que à pátria saudosa voltastes,
                        Cantando vitória na luta alcançada
                                    Contra o despotismo,
                        É justo que ela, qual mãe carinhosa,
                        Receba seus filhos, mostrando-se grata
                                    A tanto heroismo!


            Transcrito do “Dezenove de Dezembro”, 30 de abril de 1870- p. 3. A mesma edição publicou o             poema abaixo, de Caetano Alberto (sem título):

                        O símb'lo de uma nação
                        Lá tremula em Assunção.
                        No cimo de suas muralhas,
                        Todos os feitos de glória
                        Bradam ali-- São p'ra história
                        Foram de nossas batalhas.

                        Esse pendão orgulhoso
                        Do soldado valoroso
                        Recebe mil saudações,
                        E esses soldados guerreiros
                        De seus irmãos brasileiros
                        Recebem mil ovações.

                        Esse auriverde pendão
                        Emblema de nossa nação
                        Engrinaldado de glória,
                        Está rodeado do povo
                        Que pronuncia de novo
                        O doce grito-- vitória--.

                        É que os filhos do Cruzeiro
                        Deste Império guerreiro
                        Que a pátria foram vingar,
                        Prescrevendo liberdade
                        No sólio da atrocidade
                        Volvem hoje a seu lar.

                        Vinde heróis do Paraná
                        Que lá fica o Humaitá
                        Para mostrar teu ardor,
                        Lá ficou Curupaiti
                        O forte de Tuiuti
                        Para atestar teu valor.

                        Vinde bravos guerreiros
                        Podeis dizer altaneiros
                        – É minha pátria o Brasil –
                        Podeis dizer que na história
                        Se encontram cheios de glória
                        Bravos filhos à mil.
                                   

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